Ela...
Ela...
Chegou aos poucos
Marcando espaço
Assim devagar, meu sorriso foi se abrindo
Cristalizada, distante
Queria tê-la por perto
Será que o encanto diminuiria?
Acho que toparia correr o risco
Risco de alegria, de sorrisos
Alegria instantânea, que me faz querer viver para olhá-la mais de perto
Se não der, não há nada a fazer?
Há, mas essa obrigatoriedade estragaria toda minha admiração por essa moça, que é única
Ela pode achar que não, mas igual não existe
*Mari Moura
quarta-feira, 23 de julho de 2008
segunda-feira, 21 de julho de 2008
O molho.
O mundo tem portas, eu tenho as chaves, eu posso abri-las... Fincar nele quem sou eu!
Tomar banho frio no inverno, tomar litros e litros de vinho pra me sentir bem, chupar sorvetes que nem criança, sem pensar nas calorias, amassar o pacote de carne moída sem vergonha do que os outros irão achar disso. Pegar na mão de quem eu quiser e fugir para um lugar cheiroso, todo aconchegante, com cortinas vermelhas, margaridas no quintal e com tons de verde por toda a casa.
Poderei abrir as asas e voar: será real! Então eu sentirei a brisa leve e azul passando por todo meu rosto e aflorando em minha alma. Vou conhecer o amor e suas várias faces, beijarei muitas bocas, arderei em muitos corpos, gemerei em muitos ouvidos, pecarei a liberdade como ninguém.
*Mari Moura
Tomar banho frio no inverno, tomar litros e litros de vinho pra me sentir bem, chupar sorvetes que nem criança, sem pensar nas calorias, amassar o pacote de carne moída sem vergonha do que os outros irão achar disso. Pegar na mão de quem eu quiser e fugir para um lugar cheiroso, todo aconchegante, com cortinas vermelhas, margaridas no quintal e com tons de verde por toda a casa.
Poderei abrir as asas e voar: será real! Então eu sentirei a brisa leve e azul passando por todo meu rosto e aflorando em minha alma. Vou conhecer o amor e suas várias faces, beijarei muitas bocas, arderei em muitos corpos, gemerei em muitos ouvidos, pecarei a liberdade como ninguém.
*Mari Moura
De leve...
Quando você chegar, eu estarei dormindo, mas faça daquele jeitinho só seu. Abra a porta bem devagar, abaixe-se, tire os sapatos e a meia em silêncio, deixe-os naquele canto de sempre, lave o rosto e se olhe no espelho, depois deite-se ao meu lado e diga aquela frase rotineira.
Abrace-me, me aperte em seus braços e com suas mãos macias me envolva com seu corpo, me beije e veremos o sol nascer um no olhar do outro.
*Mari Moura
Abrace-me, me aperte em seus braços e com suas mãos macias me envolva com seu corpo, me beije e veremos o sol nascer um no olhar do outro.
*Mari Moura
quinta-feira, 17 de julho de 2008
QUERIDA BRINCADEIRA

O infinito existia, parecia que o tempo não passava. Tudo era lindo, até aquela Barbie pirata que eu achava o máximo.
Contas pra pagar? Eu nem sabia que existia...
Dinheiro? Eu não precisava, bastava eu, meus brinquedos e uma roupa toda suja de sapecagens.
O sonho era o bolinho de chuva da vovó, o medo era do Chucky, a ambição era comprar a CASA da Barbie, o erro era acordar tarde porque o dia voava, a bronca era com vara de marmelo e as brigas eram rápidas, não duravam mais que meia hora.
Era tudo colorido, tudo completo... e eu era a criança boba que ainda habita em mim!
*Mari Moura
terça-feira, 15 de julho de 2008
Partida!
Abre as asas
Sai de mim
Eu o vejo andar
Tem vida própria
Não liga para alheios
É do meu mundo
Não cessa
Rejuvenesce a cada dia
Me engrandece
Liberta-me
Egoísta ao extremo
Me quer bem
Me acaricia de leve
Me deseja intensamente
Tem vontade de sonhar
Meu alívio
*Mari Moura
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Diálogo sobre o amor!
HOMEM: Sra., qual o seu maior desejo? ...
... fazer faculdade? crescimento profissional? independência financeira?
MULHER: Um amor me basta!
HOMEM: Como?
MULHER: O senhor não entendeu?
HOMEM: Creio que não!
MULHER: Eu disse, um amor me basta!
HOMEM: Como ousa?
MULHER: Ousadia?
HOMEM: O amor é raro.. não é qualquer ser que tem o prazer de senti-lo!
MULHER: Então eu ouso senti-lo!
HOMEM: Nossa....! Você não está bem..
MULHER: Também acho.. estou doente!
HOMEM: E agora, o que vai fazer?
MULHER: Não sei, o que o senhor me recomenda?
HOMEM: Seu caso é grave.. não quer algo mais fácil? um carro? uma casa? paixões?
MULHER: Não, quero amor!
HOMEM: Seus planos para o futuro?
MULHER: Amar.. acha pouco?
HOMEM: Não, pelo contrário.. você quer demais! Está amando Sra.?
MULHER: Sim!
HOMEM: Está dispensada.. foi reprovada!
MULHER: Obrigada... era o que eu esperava!
Mari Moura*
... fazer faculdade? crescimento profissional? independência financeira?
MULHER: Um amor me basta!
HOMEM: Como?
MULHER: O senhor não entendeu?
HOMEM: Creio que não!
MULHER: Eu disse, um amor me basta!
HOMEM: Como ousa?
MULHER: Ousadia?
HOMEM: O amor é raro.. não é qualquer ser que tem o prazer de senti-lo!
MULHER: Então eu ouso senti-lo!
HOMEM: Nossa....! Você não está bem..
MULHER: Também acho.. estou doente!
HOMEM: E agora, o que vai fazer?
MULHER: Não sei, o que o senhor me recomenda?
HOMEM: Seu caso é grave.. não quer algo mais fácil? um carro? uma casa? paixões?
MULHER: Não, quero amor!
HOMEM: Seus planos para o futuro?
MULHER: Amar.. acha pouco?
HOMEM: Não, pelo contrário.. você quer demais! Está amando Sra.?
MULHER: Sim!
HOMEM: Está dispensada.. foi reprovada!
MULHER: Obrigada... era o que eu esperava!
Mari Moura*
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Continuando...
Quando eles me empurram pra baixo
Eu não sei onde me encaixo
Mas eles continuam na frente
Mas isso não é uma corrida
É a luta pela vida
Já estou ficando descrente
E assim, eu não acerto
E eles continuam seu trajeto
Por esse mundo demente
Pensam que sabem de tudo
Mas eu não irei fica mudo
Evoluam seus doentes
Já pensei em desistir
Mas tenho que persistir
Por minha gente carente
Por uma massa dominada
Pela burguesia adorada
Por um Brasil deprimente
*Meu primeiro devaneio* Mari Moura
Eu não sei onde me encaixo
Mas eles continuam na frente
Mas isso não é uma corrida
É a luta pela vida
Já estou ficando descrente
E assim, eu não acerto
E eles continuam seu trajeto
Por esse mundo demente
Pensam que sabem de tudo
Mas eu não irei fica mudo
Evoluam seus doentes
Já pensei em desistir
Mas tenho que persistir
Por minha gente carente
Por uma massa dominada
Pela burguesia adorada
Por um Brasil deprimente
*Meu primeiro devaneio* Mari Moura
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