quinta-feira, 23 de julho de 2009

O ar fúnebre atravessava as ruas ao seu encontro, um clima incomum, já percebeu o estômago embrulhado. Sentia de longe as lamentações alheias, os olhos inchados e calejados, resultado de uma noite mal dormida.

As lágrimas...

O pesar de seus amores próximos, o soluçar daquela mulher amada.
O céu está de morte e o pôr-do-sol passou despercebido, ficou mínimo perto da fatalidade.

A menina é sensível, só de ver pingos de sofrimento se comove, e ao se colocar naquele lugar, em tal situação, não se segura, uma dor lhe invade a alma, quer abraçar o mundo e nunca mais largar. E estranhamente... Chora!


Não pelo que se foi, se afunda na tristeza pelo que ficou.

*Texto e Foto: Mari Moura


segunda-feira, 13 de julho de 2009

Atual

Estou diferente

Mas ando bem, assim dividida
Estranhando os batimentos cardíacos
Sem muita fome, com pouco sono
Com muitos sonhos e sem tristezas


Vivo feliz!


Meu coração se repartiu
E de inteiro, só me restou metade!


*Mari Moura

sábado, 4 de julho de 2009

E se eu me apaixonasse?



A família estranharia
Dinheiro não importaria

Aos pássaros cantaria
Essa nossa melodia

Na alegria viveria
Você, minha moradia

Abobada eu ficaria
E seus lábios, beijaria!

Teria agora um guia
E em você, ideologia

Deste mundo fugiria
Em seus braços, morreria!

*Foto e texto: Mari Moura