quinta-feira, 23 de julho de 2009

O ar fúnebre atravessava as ruas ao seu encontro, um clima incomum, já percebeu o estômago embrulhado. Sentia de longe as lamentações alheias, os olhos inchados e calejados, resultado de uma noite mal dormida.

As lágrimas...

O pesar de seus amores próximos, o soluçar daquela mulher amada.
O céu está de morte e o pôr-do-sol passou despercebido, ficou mínimo perto da fatalidade.

A menina é sensível, só de ver pingos de sofrimento se comove, e ao se colocar naquele lugar, em tal situação, não se segura, uma dor lhe invade a alma, quer abraçar o mundo e nunca mais largar. E estranhamente... Chora!


Não pelo que se foi, se afunda na tristeza pelo que ficou.

*Texto e Foto: Mari Moura


8 comentários:

Unknown disse...

legal pra caramba o blog se puder da uma passadinha la no meu www.opiniaomanjericao.blogspot.com

Tato Skin disse...

gostei daqui, votarei.
abç

Meire disse...

Gostei muito do texto, Mari!

HAP disse...

quando esses dias escuros passam por aqui, minha vontade é apenas de chorar... o mundo nao merece meu abraço.

Gilberto Araujo disse...

Mari,

gosto de suas palavras...

sabe, até parece que estamos num barzinho conversando...

e por que nossos braços nunca são do tamanho da nossa vontade (precisão) de abraçar?

Márcia Leite. disse...

brigada pela sua vista.
também gostei do teu espaço,
vou te adicionar aqui.

:)

um beijo!

Márcia Leite. disse...

ah, vou add teu flickr também, ok?
cada foto linda...!

Emely disse...

Dia Cinza!