domingo, 20 de dezembro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
sábado, 19 de setembro de 2009
sábado, 12 de setembro de 2009
Aos montes!
sábado, 15 de agosto de 2009
Abecedário
E continuarei alfabetizando o meu Ser.
*Mari Moura
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Sensação
Pulsando por todo o corpo...
Mas vendo-as, me dá uma emoção incomum
Já sinto um arrepio que sobe pelos pés e vai até a nuca
Dos pés até a nuca
Dos pés até a nuca
E volta...
Da nuca até os pés
Da nuca até os pés
Meu senhor, isso é vontade de viver
Vejo milhões de cores, luzes
Os sons, os sons se multiplicaram na minha mente
Mas eu estou parada, intacta
Com os pés fincados no chão
E as veias pulsam
Pulsam de tal maneira, que parece que vou voar
Sim, eu acho que tenho asas
São novas, pequenas e frágeis
Mas eu as tenho, são minhas! Só minhas.
O vento sopra suave.... vai e vem
Vai e vem
Moça, acho que minha alma quer passear
Passar pelo mundo e voltar...
Passar e voltar
E quando ela vai?
quinta-feira, 23 de julho de 2009
As lágrimas...
O pesar de seus amores próximos, o soluçar daquela mulher amada.
O céu está de morte e o pôr-do-sol passou despercebido, ficou mínimo perto da fatalidade.
A menina é sensível, só de ver pingos de sofrimento se comove, e ao se colocar naquele lugar, em tal situação, não se segura, uma dor lhe invade a alma, quer abraçar o mundo e nunca mais largar. E estranhamente... Chora!
Não pelo que se foi, se afunda na tristeza pelo que ficou.
*Texto e Foto: Mari Moura
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Atual
Mas ando bem, assim dividida
Estranhando os batimentos cardíacos
Sem muita fome, com pouco sono
Com muitos sonhos e sem tristezas
Vivo feliz!
Meu coração se repartiu
E de inteiro, só me restou metade!
*Mari Moura
sábado, 4 de julho de 2009
E se eu me apaixonasse?
domingo, 21 de junho de 2009

Ela ergueu os braços, não mais ouviu os que falavam da vida, saiu no mundo, foi se visitar, algo que nunca mais havia feito. Olhou a estrada, sorriu-lhe...
Os seres não faziam sentido, os sinais, as regras, ela abandonou! Apenas se obedeceu.
Foi aí que sentiu a brisa da liberdade, que ainda não existe, ela apenas a imaginava.
Não deu atenção a seus entes queridos, abriu mão dos amigos, ditadores de leis, assumiu seus pecados e fez sexo em praça pública, esqueceu as angústias e perdeu sua caneta.
Sua essência era outra, suas idéias arbitrárias, suas histórias horrorizavam a vizinhança. Criou um novo mundo, até parecia ter sentido estar aqui.
Então ela acorda, se debruça sobre a cama, chora... Lamenta a realidade!
Foto e Texto: Mari Moura
sexta-feira, 19 de junho de 2009
sábado, 11 de abril de 2009
NovIdade
O que faz não ajuda ninguém
Seu desejo é fazer algo de bom
Fica inquieta no domingo
Se sente mal até em comer
Quem está prejudicando?
Ela é só mais uma boca
Uma telespectadora patética
Uma revolucionária controlada
Uma esquerdista passiva
Foge todos os dias da realidade
Vai ao cinema, teatro
Shows, restaurantes
É só mais uma colaboradora
Aquela que ainda dá esmolas
Mas duvida e sabe que não adiantará
Perdeu a esperança nas pessoas
Escreve sobre o amor
No fundo acha que será feliz
Ela nem sabe pra quê?
Acredita em Deus
Não freqüenta igrejas
Não ama a todos
Mas quem ama, ama bem!
É meio derrotada
Sua pergunta sem resposta!
*Mari Moura
segunda-feira, 23 de março de 2009
EU
Permaneço na mania de amar
sexta-feira, 6 de março de 2009
Sem papel.
Não consigo enxergar
Não sei desabafar
E me falta alcançar
Me entrego à solidão
O meu mundo me diz não
E me sinto tão sem chão
A criança aqui falece
Alegria me esquece
E esqueço até da prece
Largo o meu desassossego
Ao prazer não me entrego
E dos sonhos perco o apego!
* Mari Moura
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Automático.
Quando me vejo, já estou voando nelas
Parece bom, sinto uma calma incomum
Fico extremamente feliz, exageradamente alegre
E no fim... lamentavelmente iludida!
*Mari Moura
sábado, 21 de fevereiro de 2009
É!
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
A tal felicidade.

Não é escassa, só é pequena
Não é imensa como meus sonhos, eles são estrondosos
Não é do tamanho de minhas paixões, elas emergem o meu ser
Definiria a minha felicidade como modesta ou sem grandes perspectivas
Mas ela é única, bela e minha
Ultrapassa minhas entranhas e sai pacificamente alimentando minha alma
*Mari Moura